Um fenómeno iniciado no M.I.T. Media Lab, depois desenvolvido na Europa com a criação em 2006 de uma rede europeia de Living Labs (ENoLL), é um método de investigação em inovação aberta que visa o desenvolvimento de novos produtos e serviços. Os utilizadores finais são envolvidos num processo de co-criação em ambiente real, com base numa parceria público-privada-cidadão. O utilizador é colocado no centro do processo, de forma a conceptualizar, desenvolver e criar serviços ou ferramentas inovadoras que satisfaçam as necessidades de todos.
Os Living Labs funcionam como intermediários, orquestradores entre cidadãos, organizações de investigação, empresas e agências governamentais. Seu objetivo é responder a questões concretas em uma variedade de campos que vão da agricultura à saúde, incluindo turismo, meio ambiente e democracia participativa.
Focam-se na co-criação de valor acrescentado, na prototipagem rápida e na testagem à escala de inovações e das empresas. A co-criação consiste em envolver as partes interessadas, em particular os utilizadores finais, na inovação de tecnologias e serviços (Eriksson et al., 2005, Gascó, 2017). São ecossistemas de inovação aberta em ambientes reais utilizando processos iterativos de realimentação no decorrer da abordagem do ciclo de vida de uma inovação.
Quais são as vantagens dos Living Labs?
1. Redução dos ciclos de desenvolvimento
2. Redução dos riscos de desenvolvimento
3. Maior apropriação por parte dos utilizadores
4. Enriquecimento da ligação com os utilizadores
Implementar um Living Lab é transformar os nossos campi numa montra de know-how, como também numa ferramenta ao serviço da inovação
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